Com a estreia de Pânico VI já podemos dar nosso parecer sobre o novo capítulo na história do Ghostface, e fique tranquilo, sem Spoilers. Confira!

Pânico passou uma década sem ganhar um novo filme, já que o quarto capítulo da série havia sido lançado lá em 2011, até que Pânico fosse relançado digamos assim, em 2022 nos cinemas.

O filme de 2022 que recebeu apenas o nome Pânico sem agregar número que o definisse como uma sequência no título, trouxe uma nova geração de personagens para o centro das atenções, porém é claro sem esquecer os clássicos de Woodsboro como Sidney Prescott (Neve Campbell), Gale Weathers (Courtney Cox) e Dewey Riley (David Arquette).

Os novos personagens de Jenna Ortega como Tara Carpenter e Melissa Barrera como Sam Carpenter, trouxeram o frescor que a franquia precisava para voltar aos holofotes e trazer os fãs de volta para a série de filmes que tiveram inicio lá nos anos 90.

O clichê do terror com um assassino serial killer em série ainda rende bons momentos para o público e Pânico provou isso com o sucesso do longa de 2022 que rendeu uma boa bilheteria e criticas positivas que garantiram uma sequência para a história das irmãs Carpenter.

Confira nossa análise sobre o novo Pânico VI

Ainda que muito das motivações do Ghostface estejam relacionadas a Sidney e ao passado da personagem, o legado do assassino ainda acaba tendo respingos nos dias de hoje. Se no último filme acompanhamos Sam descobrindo ser filha de Billy Loomis (Skeet Ulrich), o assassino original de Pânico, e namorado de Sidney Prescott, agora em Pânico VI vemos ela lhe dar com as consequências disto.

Pânico VI leva os sobreviventes do massacre do filme anterior de Woodsboro para a gigante Nova York, na busca de seguirem com suas vidas.

Claro que isso não seria possível, e a internet fez com que Sam viralizasse como sendo a responsável pelos ataques do Ghostface em sua antiga cidade, até que os assassinatos começam a acontecer novamente perseguindo Sam, Tara e seus amigos.

O sexto capítulo da franquia sem dúvidas renova a receita dos longas anteriores de forma que surpreende quem está assistindo o filme logo no começo.

As tradicionais primeiras mortes dos filmes acontecem, porém de forma muito diferente e já demonstra que Pânico VI veio pra ser mais acelerado, violente e ainda mais sangrento para a franquia.

 Os personagens Sam e Tara estão bem diferentes do anterior, mais desenvolvidas e prontas para enfrentar de frente Ghostface e isso fica claro nas perseguições ao longo do filme. A trama para se chegar ao verdadeiro rosto por trás da máscara, ou dos rostos por trás das máscaras, prende a atenção e vale muito a pena.

O desenrolar do filme acaba criando uma expectativa ainda para que Sidney em algum momento desse as caras, ainda mais depois da trama envolvendo Gale. Mas infelizmente não houve acordo entre Neve Campbell e a produção de Pânico VI para seu retorno e isso é sentido no longa.

Confira nossa análise sobre o novo Pânico VI

Porém isso não quer dizer que o filme não se segura sem sua personagem principal e que esteve em todos os filmes até então, seu legado é citado e respeitado na história e tudo se caminha para um final impactante como tem que ser.

Algo que talvez chegue a incomodar no final, é que ao olhar para trás talvez não tenha tido tantas perdas ou tenha faltado algo de peso para justificar tudo o que aconteceu no filme.

Outro ponto, é que o filme parece ter deixado de lado por um momento a própria Gale tendo seu desfecho apenas narrado por outros personagens. Ela merecia uma atenção maior quanto a isso já que a mesma, representou os veteranos da franquia, neste longa.

De qualquer forma, Pânico VI eleva ainda mais o nível da franquia para uma nova geração e prova que tenha muita lenha para queimar.

Caso haja um sétimo filme, o que poderia ser uma conclusão para os dois filmes recentes há espaço para trazer Sidney Prescott de Neve Campbell de volta e fazer uma reviravolta ainda maior para as irmãs Carpenter e o legado do Ghostface.