Com The Flash já em cartaz nos cinemas, confira a nossa análise do filme estrelado por Ezra Miller!

The Flash finalmente está em cartaz nos cinemas após pelo menos uma década em produção e chegou as telonas pelas mãos do diretor Andy Muschietti e Ezra Miller retornando ao seu papel já interpretado em Liga da Justiça.

O hype para o filme estava alto para a maioria dos fãs e ainda que a DC tenha pela frente um novo universo a ser construído agora sobre o comando de James Gunn e Peter Safran, muito se especulava sobre como iria funcionar o filme The Flash.

Por diversas vezes Gunn deixou claro ainda não saber se o Flash de Ezra Miller que conhecemos seguirá no novo DCU a partir do já confirmado Superman Legacy, que fará sua estreia em 2025.

Nomes como Henry Cavill já estão fora, Ben Affleck que retorna em The Flash já afirmou ser sua despedida do papel de Batman, Gal Gadot ainda é um mistério no futuro do estúdio e ainda veremos Aquaman em seu segundo filme, que também já tivemos confirmação de ser uma história mais isolada do restante do que vimos até agora acontecendo da DC, segundo o diretor James Wan.

Em tela, The Flash conquista em um começo repleto de ação com o herói a comando do Alfred (Jeremy Irons), enquanto o Batman (Ben Affleck) se prepara para conter os vilões em ação na Gotham City que conhecemos.

A interação entre Flash e Batman logo no começo do filme é um refresco para os que se tornaram fãs da versão Zack Snyder dos heróis, e o “BatAffleck” de fato entrega muito em seu pouco tempo de tela, com sua versão do Batman.

É bonito de se ver a reunião dos três remanescentes da Liga da Justiça, Batman (Ben Affleck), Flash (Ezra Miller) e a Mulher-Maravilha (Gal Gadot), mais uma vez juntos em tela, é praticamente uma despedida do elenco que a anos acompanhamos dando vida aos heróis da DC.

Já a partir daí, dando início as já aguardadas viagens no tempo de Barry Allen e sua outra versão do multiverso, o filme entrega grandes homenagens a diversos ícones da DC que marcaram épocas.

São grandes momentos que chega a emocionar os fãs mais antigos e que viram estrelas como Christopher Reeve brilhar nas telonas e tantos outros nomes lendários que são lembrados em meio ao enredo do longa.

O grande destaque de The Flash sem dúvidas é para o Batman de Michael Keaton que volta a ação, convencido pelo Velocista Escarlate em uma tentativa de frear o General Zod (Michael Shannon) que busca vingança e acaba encontrando pela frente a Supergirl de Sasha Cohen.

Ver Keaton e seu clássico Batman distribuindo porrada em sua melhor performance apesar da idade é muito satisfatório para os fãs que viveram os filmes de 89 e 92.

Mas, nem tudo em The Flash é incrível como deveria ser, após o segundo ato do longa, a sensação que fica é de que o filme não irá chegar a lugar algum. Entre idas e vindas de Barry no tempo, tudo parece meio sem sentido para o filme em si.

Ainda que surja o grande vilão da trama, o Flash Negro (Black Flash), ao meu ver não convence e o filme acaba que se anulando ao chegar em sua própria conclusão.

É difícil imaginar que The Flash tenha futuro junto ao novo DCU criado por James Gunn, e assistindo o filme, é possível compreender um pouco mais as falas de Gunn em todas as vezes em que foi questionado se Ezra Miller e companhia irão continuar no futuro da DC nas telonas.

The Flash parece ser mais uma homenagem ao antigo DCEU criado por Zack Snyder e uma linda despedida dos personagens como os conhecemos, Batman (Ben Affleck), Mulher-Maravilha (Gal Gadot), Aquaman (Jason Momoa), até mesmo o Ciborgue (Ray Fisher) e o próprio Flash de Ezra Miller.

A própria conclusão de The Flash, com uma versão nada esperada do Batman, indica uma conclusão sem sentido para o que se propõe no novo DCU.

Enfim, é um misto de emoções entre boas homenagens, cenas incríveis do Flash em ação, porém uma sensação de ser um filme sem objetivo.

Devemos aguardar como será o resultado final de The Flash nas bilheterias e se James Gunn irá aproveitar alguma coisa deste filme, já que ele mesmo já elogiou o bastante, mas pode muito ser para que o filme não seja outro fiasco nas bilheterias para o estúdio assim como foi Shazam! A Fúria dos Deuses.